
Não era mesmo. Nem um pouco assim. Mas ainda não me permito dizer que mudei completamente. Acho que é medo de ouvir de mim mesma que aqui dentro já não resta nada de quem eu era. Pois é, apesar de ter passado por alguns anos longos e complicados, sempre brigando comigo mesma, hoje eu gosto de quem eu fui, e queria ter o poder de fazer essa escolha de quem ser, para poder manter algumas características que tive e hoje deixam saudade.
Lembro que eu costumava ser a engraçadinha do grupo, hoje, se me dirigem a palavra fico corada e sem jeito. Completamente o oposto. Falar costumava ser tão fácil. E eu ia sempre implicando com todo mundo, fazendo gracinhas. Lembro que eu gritava: "Tocou o sinal!" e toda turma saía correndo pra ir pra casa. A professora só me olhava de canto.
Muita gente afirma que você se torna quem você quer ser. Não é bem assim. A gente pode escolher que carreira seguir, onde morar, com quem conviver, mas dentro de cada uma dessas coisas existem milhares de outras que não temos como controlar. E essas coisinhas que muitas vezes vão passando despercebidas acabam nos moldando sem a gente perceber. Até que um dia paramos e olhamos para trás e vemos que não somos mais quem costumávamos ser. Tem quem mude pra melhor, tem quem mude pra pior, e também tem quem continue do jeito que estava, mas diferente.
Tudo e todos mudam. E dói quando passa algum tempo sem que a gente veja alguém e essa pessoa mudou, às vezes por razões que ela nem sabe quais são. Às vezes nem sabe que mudou. E a gente acha que se formos bons amigos vamos entender que os amigos mudam e que temos que conviver com isso. Pôxa, eu nem conheço mais aquela pessoa, tudo o que fez a gente se dar tão bem durante tanto tempo agora simplesmente não existe. Como eu posso continuar gostando de alguém assim? Mas eu continuo, por consideração à todas aquelas lembranças que enchem meus olhos e escorrem pelo meu rosto. Dói saber que tanta coisa aconteceu, e foi tão bom, fizemos tantas promessas de fazermos tudo de novo, e agora somos estranhos. Não, estranhos não, somos apenas conhecidos.
A mudança é inevitável. A gente muda e acaba deixando pra trás aquilo que não considera mais importante. E quando é tarde demais, a gente tenta voltar o filme pra desfazer tudo aquilo que nos separou de alguém, e se você também for importante pra essa pessoa, tudo volta a ser como antes. Mas se você não for, ela também te esquece no passado, e o que antes era um "Eu te amo, amiga" acaba se transformando em um "Oi, tudo bem?"
Lembro que eu costumava ser a engraçadinha do grupo, hoje, se me dirigem a palavra fico corada e sem jeito. Completamente o oposto. Falar costumava ser tão fácil. E eu ia sempre implicando com todo mundo, fazendo gracinhas. Lembro que eu gritava: "Tocou o sinal!" e toda turma saía correndo pra ir pra casa. A professora só me olhava de canto.
Muita gente afirma que você se torna quem você quer ser. Não é bem assim. A gente pode escolher que carreira seguir, onde morar, com quem conviver, mas dentro de cada uma dessas coisas existem milhares de outras que não temos como controlar. E essas coisinhas que muitas vezes vão passando despercebidas acabam nos moldando sem a gente perceber. Até que um dia paramos e olhamos para trás e vemos que não somos mais quem costumávamos ser. Tem quem mude pra melhor, tem quem mude pra pior, e também tem quem continue do jeito que estava, mas diferente.
Tudo e todos mudam. E dói quando passa algum tempo sem que a gente veja alguém e essa pessoa mudou, às vezes por razões que ela nem sabe quais são. Às vezes nem sabe que mudou. E a gente acha que se formos bons amigos vamos entender que os amigos mudam e que temos que conviver com isso. Pôxa, eu nem conheço mais aquela pessoa, tudo o que fez a gente se dar tão bem durante tanto tempo agora simplesmente não existe. Como eu posso continuar gostando de alguém assim? Mas eu continuo, por consideração à todas aquelas lembranças que enchem meus olhos e escorrem pelo meu rosto. Dói saber que tanta coisa aconteceu, e foi tão bom, fizemos tantas promessas de fazermos tudo de novo, e agora somos estranhos. Não, estranhos não, somos apenas conhecidos.
A mudança é inevitável. A gente muda e acaba deixando pra trás aquilo que não considera mais importante. E quando é tarde demais, a gente tenta voltar o filme pra desfazer tudo aquilo que nos separou de alguém, e se você também for importante pra essa pessoa, tudo volta a ser como antes. Mas se você não for, ela também te esquece no passado, e o que antes era um "Eu te amo, amiga" acaba se transformando em um "Oi, tudo bem?"
.jpg)
Nenhum comentário:
Postar um comentário